quarta-feira, 23 de junho de 2010

FUTEBOL AMERICANO




PRÓXIMO DOMINGO MAIS UM GRANDE
JOGO DE FUTEBOL AMERICANO EM JOINVILLE

LOCAL: S.E.R TIGRE
( em caso de chuvas o local será alterado )
HORARIO: 15 HRS
ENTRADA LIVRE

CAMPANHA DO AGASALHO 2010
TRAGA A SUA ROUPA AINDA EM ESTADO DE USO PARA DOAR,
FUTEBOL AMERICANO AQUECENDO O CORPO DE QUEM
RECEBE E A ALMA DE QUEM DOA...

domingo, 20 de junho de 2010

Para descontrair




O novo Padre da paróquia estava tão nervoso no seu primeiro sermão, que quase não conseguiu falar. Antes do seu segundo sermão, no Domingo seguinte, perguntou ao Arcebispo como poderia fazer para relaxar e este lhe sugeriu que na próxima vez colocasse umas gotas de vodka na água, que depois de uns goles estaria mais relaxado.

No domingo seguinte aplicou a sugestão e sentiu-se tão bem, que poderia falar alto no meio de uma tempestade, de tão feliz e descontraído que se encontrava. Depois de regressar à reitoria da paróquia, encontrou uma nota do Arcebispo dizendo:

"Querido Padre: Na próxima vez coloque gotas de vodka na água e não gotas de água na vodka. Não coloque limão na borda da taça. O missal não é apoio para o copo. O manto da imagem de N. S. JC não deve ser usado como guardanapo. Existem 10 Mandamentos e não 12. Existem 12 Apóstolos e não 10. Não nos referimos a Cruz como "aquele T grande ". Não nos referimos a Judas como "Filho da Puta". O Pai, O Filho e O Espírito Santo não são " O Velho, Junior e o Aparecido". Judas não enforcou Jesus, e Tiradentes não tem nada a ver com a história. Backstreet Boys não estava na relação de música do coro. Aquela "casinha" era o confessionário e não o banheiro. A iniciativa de chamar o público para dançar foi muito plausível, mas fazer trenzinho e correr pela igreja, não. Água benta é para se benzer e não para refrescar a nuca. As hóstias devem ser distribuída para o povo e não usadas de aperitivo para acompanhar o vinho. Aquele pregado na Cruz era Jesus Cristo e não Raul Seixas. Edir Macedo não é diretor Financeiro da Igreja Católica. Procure usar roupas debaixo da batina. Evite abanar-se com a batina quando estiver com calor. O nome do Papa é João Paulo e não Daniel, e nenhum dos dois fizeram dupla com Xororó. Os pecadores quando morrem vão para o inferno e não para a puta que os pariu!!!
Pelos 45 minutos de missa que acompanhei, notei essas falhas. Lembro ainda que uma missa leva em torno 1 hora e não 2 tempos de 45 minutos. Numa missa não se faz perguntas ao público, nem existem cartas e universitários. Aquele sentado no canto do altar, ao qual referiu-se como "travesti de saia" era eu. Espero que tais falhas sejam corrigidas no próximo domingo.
Atenciosamente, Arcebispo"

quarta-feira, 16 de junho de 2010

História de merda


Aeroporto de Buenos Aires, 15:30h.

Pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada e um peidinho não aliviasse. Mas, atrasado para pegar o ônibus que o levaria para o outro aeroporto da cidade de onde partiria seu vôo para Córdoba, resolveu segurar as pontas. Afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem.
Chegando lá tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta. Tranqüilo, o avião só sairia às 16:30h.


Entrando no ônibus sem sanitário, sentiu a primeira contração e tomou consciência de que sua gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do outro aeroporto. Virou para o amigo que o acompanhava e sutilmente falou: Cara, mal posso esperar para chegar na merda desse aeroporto porque preciso largar um barro.


Nesse momento, sentiu um urubu beliscando sua cueca, mas botou o esfíncter pra trabalhar e este segurou a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando para seu desespero, uma voz em espanhol disse pelo alto-falante: Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora.

Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fez um esforço hercúleo para segurar o trem de merda que estava para chegar na estação cu a qualquer momento. Suava em bicas.
Seu amigo percebeu e como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas intestinais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.

Tentava se distrair vendo a paisagem, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio e com textura e perfume e - ops! Sentiu um volume almofadado entre seu traseiro e o assento do ônibus e percebeu consternado que havia cagado.


Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a apreciar, na privada, tão perfeita obra: Dava até para expor na bienal.

Mas sem dúvida, não nesse caso.
Olhou para o amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessou sério: Cara, caguei. Quando o amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-o a ficar no centro da cidade, escala que o ônibus faria no meio da viagem, e que se limpasse em algum lugar.

Mas ele resolveu que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controle. Foda-se, me limpo no aeroporto, pensou, pior que isso não fico.
Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte.

Ele arregalou os olhos, segurou-se na cadeira, mas não pode evitar e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez como uma pasta morna. Foi merda para todo lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cuecas, barra da camisa, pernas, panturrilhas, calças, meias e pés.
E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade.

E depois, um peido tipo bufa, que ele nem tentou segurar, afinal de contas o que era um peidinho pra quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e ele se cagou pela quarta vez.
Lembrou-se de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar um absorvente na cueca, mas colocou com as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo, levou metade dos pelos do cu. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente, tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia ajudá-lo a limpar a sujeirada.

Finalmente chegou ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, suplicou ao amigo que apanhasse sua mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que ele pudesse trocar de roupas. Correu ao banheiro e entrando de box em box, constatou a falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhou para cima e blasfemou: Agora deu, né? Entrou no último, sem papel mesmo, e tirou a roupa toda para analisar sua situação (que concluiu como sendo o fim do poço) e esperar pela mala da salvação com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ele uma lufada de dignidade no seu dia.
Seu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o check-in e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do box o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola V.
A temperatura em Buenos Aires era aproximadamente 35 graus. Desesperado, começou a analisar quais de suas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Suas cuecas, as jogou no lixo; a camisa a mesma coisa; as calças estavam deploráveis e assim como suas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Seus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria então que improvisar.

A necessidade é a mãe da invenção, então ele transformou uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virou a calça do lado avesso, segurou-a pela barra, e mergulhou a parte atingida na água. Começou a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Saiu do banheiro e atravessou o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meia, a calça do lado avesso e molhada da cintura ao joelho (não exatamente limpa) e o pulôver gola V sem camisa.

Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarcou no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO e atravessou todo o corredor até o seu assento ao lado do amigo que sorria. A comissária de bordo aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Ele chegou a pensar em pedir uma gilete para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante, mas decidiu não pedir: NADA NÃO, OBRIGADO, EU SÓ QUERO ESQUECER ESTE DIA DE MERDA.

Fonte: ???????